sábado, 11 de junho de 2016

Eu sou da raça do eterno.
Fui criado no princípio 
E desdobrado em muitas geração 
Através do tempo e do espaço.
Sinto-me acima das bandeiras,
Tropeçando em cabeças e chefes
Caminho no mar,na terra e no ar.
Eu sou da raça do eterno,
Do amor que unirá todos os homens;
Vinde a mim órfãos da poesia,
Choremos sobre o mundo mutilado.
MURILO MENDES
(este poema se encaixa no pensamento darwinista)